
BIO
Rosana Lamosa, natural do Rio de Janeiro, é uma das mais importantes sopranos brasileiras, sendo reconhecida pela crítica e pela comunidade cultural, que lhe concederam os Prêmios APCA (1996), Prêmio Carlos Gomes (1998 e 2002) e a Ordem do Ipiranga (2010) no grau de Comendadora.
Ao longo de sua carreira, destacou-se em papéis como Manon, Melisande, Mimi, Violetta, Juliette, Marie (Fille du Regiment), Lucia de Lammermoor, Norina, Gilda, Rosalinde, Anne Truelove, Nannetta, Hanna Glavari, Micaela, Lucy e a Condessa. Participou também da primeira produção brasileira de "O Anel dos Nibelungos", de Wagner.
Cantou "O Guarany" em Lisboa, "Armide" no Festival de Buxton, na Inglaterra, "Rigoletto" nos EUA e se apresentou no Carnegie Hall, em Nova York, no Concert Hall, em Seul, e na China. Desempenhou papéis principais nas estreias brasileiras de "Magdalena", de Villa-Lobos, "Alma", de Claudio Santoro, e "A Tempestade", de Ronaldo Miranda. Apresentou-se para o Papa João Paulo II durante sua visita ao Brasil e na 9ª Sinfonia, sob a regência de Kurt Masur.
Sua discografia inclui a ópera "Jupyra" com a OSESP (BIS), "Bachianas Brasileiras" com a Orquestra Sinfônica de Nashville (Naxos), "Canções de Amor" com o pianista Marcelo Bratke (Quartz) e "Missa de Nossa Senhora da Conceição" com OSB (Biscoito Fino).
Rosana integra a Oficina de Música de Curitiba desde 2018, como intérprete e professora. Em 2020, coordenou a seção vocal do Festival FIMUCA, o primeiro festival virtual de música clássica do Brasil.
É doutora em Performance Musical pela Unesp, onde atualmente leciona.
CRÍTICAS
"Uma performance para abalar a plateia em todos os aspectos."
The Guardian julho de 2006
"[...] uma soprano respeitada, cujo domínio da dinâmica musical era de uma precisão inequívoca."
Gustavo Zeitel, julho de 2024 Folha de São Paulo
O programa continuou com as duas canções de “Bachianas No. 5”, para violoncelos e voz solo, com a soprano Rosana Lamosa dando um show, fazendo com que os agudos em pianíssimo da ária (“Cantilena”), a peça mais popular do compositor, fossem ouvidos com rara clareza e afinação perfeita.
Arnaldo Bloch, 9 de março de 2015 oglobo.globo.com