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BIO

Diretor primoroso e habilidoso na condução de grandes grupos, Jorge Takla é uma das figuras mais atuantes tanto no teatro quanto na ópera, sempre atuando em grandes produções ao lado de atores e músicos de primeira linha no cenário cultural brasileiro. Suas produções são consistentemente marcadas pela alta qualidade.


Graduado pela École des Beaux-Arts (Paris) e pelo Conservatoire d'Art Dramatique (Paris), ele começou sua carreira profissional ao lado de Robert Wilson em 1974. Takla atuou e dirigiu no LaMama Theater, em Nova York, de 1974 a 1976.


No Brasil, Takla dirigiu e produziu mais de 100 espetáculos de teatro, musicais e ópera.

Dirigiu as óperas Carmen, O Rapto do Serralho, Rigoletto, La Traviata, Tosca, Dom Quixote, O Progresso do Libertino, Cândido, La Bohème, Madama Butterfly, Il Tabarro, As Bodas de Fígaro, Cavalleria Rusticana, I Pagliacci, Os Contos de Hoffmann, A Viúva Alegre, Cartas Portuguesas, além de outras obras apresentadas no Theatro Municipal de São Paulo, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Colón de Buenos Aires, Teatro Solís de Montevidéu, Palácio das Artes de Belo Horizonte e Teatro Amazonas de Manaus.


No teatro e na dança, dirigiu My Fair Lady, Evita, Jesus Christ Superstar, O Rei e Eu, West Side Story, Victor/Victoria, Mademoiselle Chanel, Vanya e Sonia e Masha e Spike, Vermelho, Últimas Luas, Medea, Electra, A Gaivota, O Jardim das Cerejeiras, Cabaret, Petit-Bourgeois, Madame Blavatsky, Memórias da China, Paris, Hulda, Phaedra 1980 e dezenas de outras peças.


Takla também projetou vários cenários, figurinos, iluminação e traduções.


Foi Diretor da Divisão de Teatro do CIE-Brasil de 2002 a 2004 e proprietário do Teatro Procópio Ferreira de 1983 a 1992.


Ele é Grande Oficial da Ordem do Ipiranga e possui o título de Cidadão Paulista.

Jorge Takla

[regisseur]

"Imagine uma produção primorosamente elaborada, com cenários elaborados, figurinos luxuosos, (...) Além da música, é uma encenação visualmente deslumbrante, algo raramente visto nos palcos brasileiros."

Nelson Kunze, movimento.com

Abril de 2018

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TERRITÓRIO

Brasil - exclusivo

CRÍTICAS

Imagine uma produção primorosa, com cenários elaborados, figurinos luxuosos e cantores de primeira linha, com direção cênica e musical de especialistas — essa é a receita que resultou na excelente La Traviata, nova produção do Palácio das Artes de Belo Horizonte. Além da música, é uma encenação visualmente deslumbrante, raramente vista nos palcos brasileiros. (...) A concepção e a direção de palco são de Jorge Takla, que escreve no programa: "Procuro contar essa história no contexto 'da época', sem que ela se torne uma peça de museu empoeirada, velha e mofada. Gostaria de manter seu frescor e vigor." Ele conseguiu! E, com razão, divide o feito com Nicolas Boni, responsável pelos belos cenários, o figurinista Cássio Brasil (300 figurinos que "seguem as linhas e o luxo da época, mantendo um ar contemporâneo nas cores e materiais utilizados") e o iluminador Fabio Retti."

Nelson Kunze, concerto.com.br abril de 2018


A produção atualmente em cartaz no Palácio das Artes une beleza e eficiência. O diretor Jorge Takla opta por uma encenação tradicional, ambientando a ação em meados do século XIX (como pretendia o compositor), e alcança um resultado bastante consistente e teatral. O diretor se permite maior ousadia apenas no ato final, quando, desde o prelúdio, utiliza uma espécie de pantomima que, como os fantasmas de Violetta, acompanha suas últimas horas de vida. No início do terceiro ato, o uso dessa pantomima pode parecer um pouco estranho, mas ganha sentido à medida que o ato avança, até completar sua função na cena final. Menção especial merece a excelente direção de atores de Takla, com todos em cena entregando performances impecáveis. Em sua obra, o diretor enfatiza o contraste entre a instituição da "família" (representada na ópera pelo pai de Alfredo) e o mundo das cortesãs, frequentado pelos homens da alta sociedade parisiense. Esse contraste, como não poderia deixar de ser, conduz a uma forte choque na grande cena do segundo ato entre Violetta e Germont père, na qual este pede, quase impondo, que a cortesã rompa definitivamente o relacionamento com seu filho. Aqui, a atuação convincente dos dois solistas realça ainda mais o trabalho da direção.

Leonardo Marques, movimento.com Abril de 2018

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